Máscara para cílios Upside Down, da Sephora: testei e conto o que achei da novidade

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Se você ama beleza – que é o meu caso e muito provavelmente o seu, que está aqui comigo – sabe que somos bombardeadas por produtos novos o tempo todo. Afinal, é uma indústria gigantesca. Tá certo que nem tudo deixa o nosso queixo caído ou faz os olhos brilharem. Mas aí, pã, acontece isso: lançam uma novidade inovadora que te faz olhar e pensar “nunca vi nada parecido, como se usa?”. Foi a minha primeira reação (com mais histeria, eu confesso haha) quando eu dei de cara com esta máscara para cílios no site da Sephora. A segunda reação, claro, foi ir até a loja que fica a 10 minutos a pé da minha casa – isso não é sorte, é falência declarada, que fique claro.

Foi a primeira vez em que eu peguei o tester, olhei aquela “coisa” na minha mão e quis que algum vendedor lesse a minha cara de interrogação e viesse me socorrer. Mas nem deu tempo. Paguei os 19,90 € e voltei pra casa. O melhor estava por vir: testá-la. Vamos por partes:

A teoria

A embalagem traz instruções em francês e em inglês de como usar a máscara. São três jeitos: 1- posicionar os cílios entre as duas escovinhas, deslizá-las e assim ganhar um volume de 360 graus; 2- juntar os dois aplicadores, passar como um rímel “normal” e obter um efeito de cílios curvados e mais longos ; 3- usar a escova mais fina, a de baixo, para definir os cílios inferiores.

A prática

Meus cílios inexistem sem curvex, então eu sempre capricho nisso. Resolvi começar pelo jeito 1 de aplicação, o “sanduíche de pestanas” (risos). Não foi preciso muita coordenação motora pra encaixar os cílios nas escovas e depois deslizá-las juntas. É tipo abraçar os cílios com rímel, o que foi divertido até, só que a quantidade de produto depositada é grande. Ou seja: empelotou um pouco na primeira camada. Se meus cílios não estivessem superbem curvados, provavelmente teriam despencado ali. Sim, isso acontece comigo, principalmente se eu resolvo aplicar muita máscara por cima deles – e com a Upside Down no modo sanduíche, o produto é depositado por igual, em cima e embaixo. Mudei então para o jeito 2. Sem aplicar mais produto nas escovas, juntei as duas e passei da forma tradicional. Gostei mais do resultado: os cílios continuaram com um bom volume e mais separados, o excesso de produto foi balanceado e os cílios ficaram bonitos. E não despencaram! Nos cílios inferiores, fui apenas com a escova que o fabricante recomenda, a mais fina – ficaram bonitinhos, definidos, sem excesso de produto, e não tive dificuldade em lidar com duas escovas enquanto usava apenas uma.

Valeu a pena?

Como um experimento e pesquisa de beauté? Sim, super. Afinal, eu acho incrível que o mercado de beleza se renove, (re)invente produtos, use tecnologia a seu favor, etc. Como consumidora que procura uma boa máscara para cílios e quer investir 20 € (ou U$ 22)? Hum, nem tanto. Acho difícil fazer resenha – e quase não faço – pela responsabilidade de influenciar uma opinião e/ou possível compra. Cada uma, nesse caso, tem seus cílios, certo? E sua preferência peculiar por este ou aquele efeito. Eu conheço gente que ama carregar bastante no produto, por exemplo. Talvez essas pessoas adorem a Dessus Dessous (nome em francês da máscara, bonitinho, né?). Já eu gosto de volume e definição, mas se vejo um acúmulo mínimo, cato meu pente de cílios e retiro. Enfim, talvez ela não seja a máscara certa para mim. Mas vou continuar aperfeiçoando o uso para ver se chego a uma fórmula para o acúmulo de produto não ser tão grande e não deixar fios grudados. Talvez abandonando meu hábito de passar várias camadas e investir em uma só, quem sabe?

 

Foto: Rafaela Siqueira

 

 

 

 

Foi em 2009 que eu juntei paixão e trabalho. Sou formada em moda, trabalhava como produtora na Capricho e, naquele ano, fui convidada para assumir a editoria de beleza da revista. As áreas andam juntinhas, a gente bem sabe, mas nem passava pela minha cabeça que o amor por cosméticos pudesse virar carreira. Só que virou, e aí o vício do bem (como eu costumo pensar) fez sentido. Explico: por vício leia um interesse que veio da adolescência, uma coleção de livros e revistas da área e mais um bocado de maquiagem e de cosméticos em casa. Hoje já nem conto mais quantos batons tenho (mas tenho certeza de que já estão chegando a 100...). Como mudar é bom, deixei a revista - e o Brasil - para seguir uma temporada de estudos em Paris. Isso mesmo! No paraíso da beleza! Na cidade das farmácias imperdíveis! No berço de marcas incríveis! E é daqui que eu vou contar as novidades da beauté europeia, aguardem. À bientôt!

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