Frizz, cabelo cacheado, beleza: uma crônica sobre esses temas

Recentemente, dei uma olhada numas fotos antigas do Instagram. Eu, que tenho como um dos temas principais dos meus canais (blog, redes, Youtube) o cuidado com os cachos, me surpreendi com uma constatação: em quase todas as minhas fotos, o frizz é um elemento presente. Às vezes mais discreto, em outras, bem aparecido – inclusive em eventos de beleza.

Em janeiro: com cara de feliz, independentemente do frizz!

 

Em abril passado, no dia da inauguração da Sephora aqui em Salvador.

Confesso que, de primeira, meu sentimento foi: “não me olhei no espelho? Eu podia ter ajeitado isso”. Mas, passada a impressão inicial, me tranquilizou o fato de eu ter sido feliz em várias ocasiões com meu cabelo frizzado. Não deixei de viver nenhuma experiência por não estar com a definição 100% em dia, não estar com uma beleza perfeitinha.

Em agosto, depois de cortar a franja: inaugurando uma fase de muita definição (e sem tanto trabalho)

Após cortar o cabelo – há poucos meses, adotei uma franja cacheada, acompanhada de camadas mais aparentes no resto dos cachos –, senti que ele ficou mais definido naturalmente. Achei que era efeito do combo secador + difusor, mas depois que o primeiro queimou (e ainda não consertei), percebi que as molas continuaram se destacando com truques simples, sem complicação.

As seguidoras também perceberam a diferença e acharam que eu estava usando produtos novos, mas a verdade é que meu arsenal de finalizadores continua o mesmo, com exceção de uma descoberta recente, um sérum/gel fluido da Davines, o This is an Oil Non Oil. Trata-se de um líquido de textura nada grudenta, que ao ser espalhado nos cachos os deixa mais maleáveis, desembaraçados, com brilho natural (e não aquele espelhado dos óleos e géis tradicionais) e cheirinho delicioso. Acho que aplicá-lo na rotina diária tem ajudado o cabelo a não formar muito frizz no processo de amassamento.

Por sinal, tenho preferido amassar meus fios com lenços de cetim, em vez de toalhas de microfibra, camisetas de algodão ou as mãos nuas. Sinto que os lenços absorvem a umidade na medida e ajudam a não formar tanto frizz. Nas mechinhas da franja que perdem a forma mesmo assim, simplesmente faço um dedoliss rápido depois de amassá-las.

Mas, apesar dos truques recém-agregados – e que não foram resultado de uma cruzada a favor da definição, mas sim algo que naturalmente comecei a fazer, sem pensar muito –, pretendo continuar a aceitar a variação capilar sem muitas encanações. Afinal, tem vezes que é impossível controlar o frizz, e aí, lidar com ele de forma saudável se torna uma mão na roda. A tranquilidade de se olhar no espelho sem sofrimento não tem preço, né?

Fotos: arquivo pessoal/Vanessa Ventura

Cacheada assumida e apaixonada por novidades de skincare e de maquiagem, eu vivo a paixão pela beleza desde criança, quando adorava passar creme anti-idade escondido. Além de blogueira de beleza (já conhece o Belícia?), sou formada em RP e pós-graduada em Gestão de Marcas, o que me fez desenvolver um olhar atento para o comportamento das empresas diante de seus consumidores. Será que as marcas já sabem lidar com as mulheres negras e com cabelo afro? No Blog das Convidadas, minha missão é mergulhar fundo nos lançamentos nacionais e internacionais e contar para você o que há de bacana para o nosso segmento. Chega de sofrer para encontrar a base certa ou o creme milagroso!

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